[Resenha] Ela disse, Ele disse

domingo, 28 de outubro de 2012


Olá, amigos! Amanhã é o Dia Nacional do Livro, então nada melhor do que falar sobre livro nacional, não é mesmo? Eu estou babando por vários títulos, alguns de autores recém-lançados no mercado literário brasileiro; eles realmente estão de parabéns. Se eu tivesse que citar dois livros dessa minha lista de nacionais super desejados, assim, sem pescar nem nada (xi... eu pesquei!), sem dúvida, seria Outono de Sonhos da Adriana Brazil e, apesar das críticas, Do Seu Lado da Fernanda Saads. 

Bem, talvez vocês imaginassem que eu publicaria algo mais bem-elaborado hoje, pelo fato de amanhã também ser o dia do meu aniversário, mas preferi apenas postar a resenha de um livro nacional super divertido que eu li no ano passado - na verdade, já postei resenha dele aqui no blog, mas foi há bastante tempo, e eu aproveitei para acrescentar alguns detalhes. Espero que gostem.

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Título: Ela disse, Ele disse
Autora: Thalita Rebouças
Editora: Rocco – Jovens Leitores
Gênero: Romance infantojuvenil
Ano: 2010
Páginas: 192

Sinopse

Primeiro dia numa escola nova é sempre complicado: a gente se sente um peixe fora d’água. Enquanto todos os outros alunos são (ou ao menos parecem ser) melhores amigos de infância, os novatos ficam pelos cantos, sem jeito, pensando em qual seria a melhor tática de aproximação.

Mas será que fazer amigos e se adaptar a uma nova realidade é mais fácil para uma menina ou para um menino?

Este é o ponto de partida de Ela disse, Ele disse. Leo e Rosa são dois típicos adolescentes que revelam como passaram pela dureza do primeiro ano num colégio novo.

Amizade, futebol, paixões, ciúme, bullying e as armadilhas da internet são alguns dos ingredientes que dão sabor a essa história com dois narradores e dois pontos de vista.

Resenha

Quem ainda não teve contato com o trabalho de Thalita Rebouças, no mínimo, deve imaginar que seus livros sejam divertidos. Ela escreve especialmente para o público adolescente, 10 a 16 anos, e suas histórias são tão leves que se tornam irresistíveis a qualquer faixa etária - desde que o leitor esteja com vontade de rir. Resolvi ler “Ela disse, Ele disse” no início de 2011 com o propósito de pesquisar - escrevia um romance voltado aos adolescentes e jovens adultos - e me empolguei.

Narrado em primeira pessoa, alternando capítulos sob a perspectiva de Rosa e Leo, “Ela disse, Ele disse” conta a história de dois adolescentes que se conhecem em seu primeiro dia de aula num colégio novo. Meio sem saber como as coisas serão dali para frente, esses dois narradores começam a conversar. Rosa encanta-se de imediato por Leo que, na verdade, a acha meio chatinha e tenta apenas parecer agradável. À medida que os dias avançam, eles começam a nutrir certa amizade e vão se envolvendo com o ambiente e com os demais personagens da história. Logo, Rosa se engaja num grupinho de amigas e Leo se torna popular. Mas, como era de se esperar, eles passam a pensar demais um no outro e descobrem-se apaixonados. É quando Thalita nos presenteia com a surpresinha do livro: a pequena Ludmila, uma garotinha de onze anos tão esperta que mais parece adulta.

Bem, não vou narrar o livro inteiro aqui, apenas posso garantir que a leitura é super divertida. Thalita mostra com bastante leveza a relação moderna entre pais e filhos - ambos os personagens principais são filhos de pais separados - e retrata com muita competência a questão do bullying na escola. A respeito da capa, é super fofa, lilás com imagens dos adolescentes no colégio. A diagramação também foi bem-elaborada: a parte interna da capa e da contracapa é amarela, tanto no início quanto no final do livro tem uns desenhos em preto e branco e, apesar de as páginas serem brancas, a fonte e o tamanho da letra tornam a leitura confortável. Não encontrei erros gramaticais, o que não foi nenhuma surpresa visto a experiência da Thalita e o bom nome da editora Rocco. Mas, como nem tudo são flores, tenho duas coisinhas que considerei como negativas a relatar: o linguajar carioquês carregado dos personagens e o jeito do pai de Leo que, em certos momentos, me pareceu meio fora da realidade - sobre isso, contudo, talvez quem esteja meio fora dessa realidade seja eu.

“Ela disse, Ele disse” é o tipo livro que nos faz rir do início ao fim, a gente começa a ler e não quer mais parar. Por isso, embora seja mais voltado para o público adolescente, eu o recomendo a todos que gostam de histórias leves, inteligentes e divertidas.



[Resenha] Anna e o Beijo Francês

terça-feira, 23 de outubro de 2012


Olá, pessoal. Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas pelo atraso das postagens e visitas aos blogs. Ocorreu um problema em minha cidade e eu fiquei sem internet por cinco dias. Finalmente a operadora conseguiu resolver o problema e eu estou começando a colocar as coisas em ordem. Por enquanto, deixo vocês com a resenha de Anna e o Beijo Francês.

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Anna e o Beijo Francês

Título original: Anna and the French Kiss
Autora: Stephanie Perkins
Tradução: Fabiana Paganini de Andrade
Editora: Novo Conceito
Gênero: Romance Infantojuvenil
Ano: 2011
Páginas: 288

Sinopse

Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Étienne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Étienne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer

Resenha

Faz algumas semanas que li Anna e o Beijo Francês. Confesso ter demorado um pouco a me apaixonar pela história, porém, quando aconteceu, foi difícil largá-la. Quem me conhece sabe que eu só gosto de ler antes de dormir, mas esse livro foi comigo até mesmo para debaixo do sol.

Anna Oliphant é uma garota de dezessete anos que se vê obrigada pelo pai, um escritor famoso que eu poderia jurar ser Nicholas Sparks, a passar o último ano do colegial num colégio interno americano em Paris. Tudo parece terrível a princípio, porque ela não diz uma palavra sequer em francês e detesta a ideia de ter que deixar a melhor amiga, o possível namorado gato e o emprego legal que tem em Atlanta. Anna chora quando se vê sozinha numa cidade desconhecida, mas logo é socorrida por Meredith, a vizinha do quarto ao lado, que a salva desse mar de tristezas e lhe oferece uma confortável xícara de chocolat chaud (chocolate quente). Ao sair do quarto de Mer, Anna está tão empolgada com a nova possível amiga que dá de cara com ninguém mesmo que Étienne St. Clair, um lindo americano de sotaque inglês e aparência francesa, resumindo, o cúmulo do charme e da beleza. É claro que Anna fica embasbacada e, com o passar dos dias, termina se apaixonando, só que St. Clair tem uma namorada perfeita chamada Ellie e, para piorar a situação, Meredith também é apaixonada por ele. 

Anna decide camuflar seus sentimentos e, inserida no grupo de amigos de Mer - Josh, Rashimi e St. Clair -, começa a se adaptar à nova rotina e a descobrir a bela e encantadora Cidade Luz. Não demora muito, St. Clair se transforma em seu melhor amigo e maior companheiro de passeios. 

O desenvolvimento da história é muito cativante, a gente realmente torce para que esses dois fiquem juntos. A linguagem é simples e a narração em primeira pessoa não é complexa, embora Stephanie Perkins possua algumas peculiaridades, como escrever as entrelinhas antes das falas, por exemplo. A capa me enganou de certo modo, pensei que os personagens fossem um pouco mais velhos. A diagramação é simples, com alguns detalhes legais. A fonte da letra está na medida e o papel amarelado dá conforto à leitura. Infelizmente, encontrei vários erros de digitação e ortográficos, o que foi muito estranho já que a Novo Conceito produz com esmero. Mesmo assim, o livro é muito fofo! Vale a pena lê-lo. 

Eu recomendo Anna e o Beijo Francês a adolescentes, jovens e todas as pessoas que gostam de histórias leves, divertidas e apaixonantes.  


[Niver da Blogueira + Sorteio] Memória Marte

quarta-feira, 17 de outubro de 2012



Não sei se vocês sabem, mas em 29 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Livro, isso porque nesse dia, em 1810, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil. Coincidentemente, 29 de outubro também é o dia do meu aniversário. Já que essa data é um marco tanto para mim quanto para vocês, nada mais justo que comemorarmos juntos - e com livro nacional -, não é mesmo? Conforme mencionei algumas postagens atrás, firmei parceria com a escritora independente Gisela Santanna e trago hoje para vocês o sorteio do livro Memória MartePara participar, basta preencher corretamente o formulário on line abaixo - em caso de dúvida, consultem o Tutorial Raflecopter



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Lembrem-se de verificar os Termos e Condições do sorteio no final do formulário. Desejo a todos muito boa sorte!


[Filme] Flor do deserto

domingo, 14 de outubro de 2012


Olá, pessoal. Nessa semana das crianças, assisti a vários filmes voltados ao tema - Karatê Kid, Diários de Um Banana 1 e 2, Pinguins do Papai e O Menino de Ouro -, mas, como não sou muito da moda, resolvi resenhar outro filme. Na verdade, acho que ele tem um pouco a ver com as crianças, embora não deva ser assistido por elas. Flor do Deserto foi um dos filmes que mais me tocou nos últimos tempos, ainda mais por ser baseado numa história real. Vamos à resenha!

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Flor do Deserto


Título original: Desert Flower
Diretor: Sherry Hormann
Elenco: Waris Dirie (Soraya Omar-Scego e Liya Kebede), Marylin (Sally Hawkins), Terry Donaldson (Timoth Spall), Lucinda (Juliet Stevenson)
Gênero: Drama
Duração: 2h
Ano: 2009
Avaliação: 4

Resenha

Para falar a verdade, só quando comecei a colher informações para a resenha, percebi que se tratava de uma história real, o que me chocou ainda mais. 

Waris Dirie nasceu numa família de nômades, criadores de gado, na Somália. Aos treze anos, foi prometida como quarta esposa de um homem muito mais velho e, para escapar do iminente casamento arranjado, fugiu, atravessando o deserto sozinha durante vários dias, a fim de chegar a Mogadishu, capital do país.




Enviada para Londres pela avó, trabalhou como empregada doméstica na casa da tia, esposa do embaixador da Somália na Inglaterra, durante seis anos. Então, estourou uma guerra contra seu país e ela, impedida de retornar à Somália por causa da fuga e dos problemas com a família, terminou ficando na Inglaterra, sem saber falar inglês e sem ao menos ter sido alfabetizada. Vagando pela cidade, conheceu Marylin no banheiro de um shopping center e começou a segui-la. 


Com a ajuda de Marylin, Waris conseguiu um emprego como faxineira numa lanchonete, onde, enquanto limpava o chão e recolhia, disfarçadamente, os restos dos sanduíches das mesas, foi descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson. Após estudar a língua inglesa e ser alfabetizada, Waris finalmente se deixou fotografar e, através da ambiciosa agente Lucinda, tornou-se uma grande modelo internacional.

Apesar de o filme ser biográfico e cheio de detalhes, não senti cansaço em nenhum momento. Pelo contrário, mal conseguia desgrudar os olhos da tela. E é bastante interessante o fato de a história não ter sido mostrada com linearidade cronológica. A cada avanço, Waris recordava de algo marcante em seu passado - seus irmãos, o relacionamento com a mãe, a fuga, a travessia do deserto (spoiler na frase a seguir) e sua mutilação sexual aos três anos de idade, assunto mais chocante do filme.



Li duas críticas que, embora reconhecessem a história dessa mulher linda, batalhadora, forte e vencedora como inspiradora e comovente, não foram muito favoráveis à produção - uma delas até comparou, negativamente, a obra com "Preciosa, Um História de Amor" que, apesar de ser muito forte, eu nem apreciei tanto. Bem, não entendo muito de cinema, entendo apenas de emoção, e posso dizer que a emoção, o sentimento de compaixão por Waris Dirie e a gratidão por ter nascido numa sociedade aberta são intensos. Por isso e pela denúncia da mutilação feminina, super-recomendo o filme.


Liya Kebede e Waris Dirie

PS. Para nossa alegria, a vida de Waris Dirie também foi publicada em livro.

[Resenha] Memória Marte

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Trago hoje a resenha de um livro que eu curto muito, mas que vocês, provavelmente, ainda não conhecem. Memória Marte é um romance infantojuvenil super-romântico e divertido, que foi escrito por Gisela Santanna, uma das minhas melhores amigas. Por ocasião do meu aniversário, ela resolveu firmar parceria com o blog me presenteando com um exemplar e disponibilizando outro para vocês, não é o máximo? Confiram a resenha e aguardem pelo sorteio.

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Memória Marte

Título: Memória Marte
Autora: Gisela Santanna
Editora: Livre Expressão
Ano: 2011
Páginas: 131

Sinopse

Marte é um sujeito pacato que Janaína julga ser seu melhor amigo desde a infância. Sete anos depois da última vez que se encontraram, ela se vê perdida no seu mundo, realizada profissionalmente, mas sem nenhuma expectativa de ter alguém em sua vida. E Marte? Nunca mais soube dele.

A partir desse "surto" de saudade, Jana passa a lembrá-lo a todo momento, e suas memórias revelam que não foi somente Marte quem mudou, ela também se tornou uma mulher diferente, que não sabe mais o que é o amor. Assim, é extremamente complicado ver o seu ex-melhor amigo aparecer em sua frente, com outra aparência e impressionantemente bonito, uma vez que o rejeitou quando ele era apenas um garoto apaixonado.

Ao contrário das outras histórias, aqui a mulher não é o sexo frágil. Janaína é o reflexo da nova mulher moderna, independente, que pensa primeiramente em si mesma, e só então valoriza o amor e a essência da vida - embora esse não seja exatamente o caso. 

Resenha

Desde a primeira vez que li Memória Marte, vibrei a cada página passada - pois li ainda em arquivo de Word, quando estava em processo de publicação - e me emocionei com o desenvolver da história.

Marte é um cara pacato, como diz a sinopse, do tipo que adora skate e xadrez, se liga nas datas, ao contrário de Janaína, e sempre surpreende. Sete anos após se encontrarem pela última vez, Jana, uma Designer Gráfico bem sucedida, começa a sentir muita saudade e a lembrar todos os momentos que viveram juntos. Em meio às lembranças, Jana decide procurar por Marte e termina encontrando seu número de telefone. Ela liga, mas não se identifica, e ele disfarça, mesmo sabendo quem está do outro lado. Janaína percebe que ele sabia com quem estava falando e se afoga em lembranças e uísque. No dia seguinte, uma sexta-feira treze, tudo parece ruim no trabalho até que ela conhece Frank, um cara forte, bonito e muito atraente. 

A partir de então, Janaína e Frank começam a se cruzar acidentalmente em todos os lugares aonde ela vai, inclusive no concurso de xadrez do qual está participando. Mesmo sem estar muito disposta a ceder, Jana se sente atraída por Frank e, após perder para ele na semifinal do concurso, concorda em sair para conversar. No meio de tudo isso, as lembranças de Marte não cessam e agora Janaína terá que organizar perfeitamente suas emoções. Afinal de contas, quem é Frank e por que ele entrou em sua vida? Onde estará Marte? Será que ele ainda a ama?

Memória Marte é um livro divertidíssimo. Gisela Santanna soube equilibrar muito bem o romance com a comédia. A gente ri e sente borboletas no estômago a cada novidade que surge na trama. Particularmente, eu amo o personagem Marte. Ele é tão complexo, romântico e ingênuo... Bem, é preciso ler o livro para entender o que estou querendo dizer. 

Como os exemplares ainda não chegaram, não posso falar sobre a diagramação. Ressalto apenas que vale a pena ler esse livro. Recomendo-o a jovens, adolescentes e a todos que apreciam leituras leves, românticas e divertidas.



Sobre a autora

Nascida em 1992, em Cajamar, estado de São Paulo, Gisela Santanna é estudante de Publicidade e Propaganda. Reflexo de que não é necessário ser formada, casada e ter filhos para ter uma boa história para contar. 

Acredita não ser necessário receber prêmios ou ter vivido a guerra para ser capaz de escrever um livro. Vive numa época em que o "ideal" foi estancado na sociedade e, simplesmente, não quer ser igual. 

Contatos

E-mail: memoriamarte@gmail.com
Twitter: @gisasantanna
Facebook: Gisela Santanna



[Sorteio] Capa artesanal para livro #Resultado

sábado, 6 de outubro de 2012



Olá, amigos e leitores! Hoje seria o dia da Caixinha de Correio, mas peguei uma gripe essa semana e estou afônica, o que, obviamente, me impossibilita de gravar o vídeo. Então, divulgarei apenas o resultado do sorteio da Capa Artesanal para Livro. E atenção, se o ganhador for blogueiro, enviarei duas capas, uma para o dono do blog e outra para que ele sorteie ou presenteie algum dos seus leitores.

Sem mais delongas, o ganhador é... Tchan-tchan-tchan-tchan... 




Parabéns, Karini Lima!

Você cumpriu todas as regras obrigatórias, agora basta apenas responder meu e-mail com os dados solicitados em até três dias

Agradeço a todos que participaram. Em breve, teremos o anúncio de mais um sorteio de livro aqui no blog, em comemoração ao meu aniversário. Enquanto isso, aproveitem a promoção Coleção Cinquenta Tons. Boa sorte a todos!



[Sorteio] Coleção Cinquenta Tons

quinta-feira, 4 de outubro de 2012



Olá, pessoal! Eu e a querida Biia do blog Pepper Lipstick nos unimos a fim de sortear para vocês a Coleção Completa Cinquenta Tons de Cinza. Para participar da promoção é muito fácil, basta preencher corretamente o formulário on line abaixo - em caso de dúvida, consultem o Tutorial Rafflecopter. Desejo a todos muito boa sorte!

Regras obrigatórias: 

1) Ter um endereço válido de entrega no Brasil;
2) Seguir os blogs Pepper Lipstick e de Dai para Isie (este);
3) Deixar um e-mail válido para contato;
4) Validar a participação comentando: "A Coleção 50 Tons já é minha!".



Código do banner




A promoção tem início hoje, 04 de outubro, e vai até 23h59 do dia 22 de novembro. O resultado será divulgado na postagem seguinte ao dia do sorteio. Lembrem-se de verificar os Termos e Condições no final do formulário e boa sorte a todos!


[Artigo] Conto, Novela ou Romance?

terça-feira, 2 de outubro de 2012



Outubro é um mês muito feliz para mim, pois é o mês do meu aniversário.  Para comemorar, lançarei mais um sorteio de livro aqui no blog, ainda nesta semana. Esse é o presente de vocês, mas eu também ganhei um belo presente. Ontem, dia 01 de outubro, recebi um e-mail da Editora Novo Conceito confirmando o "de Dai para Isie" como blog parceiro - isso não é maravilhoso? A partir de agora, teremos mais resenhas e sorteios de livros dessa grande editora a qual tanto admiramos. 

A postagem de hoje é sobre um assunto que muitos, mesmo os amantes da literatura, não conseguem compreender: a distinção entre Conto, Novela e Romance. 

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Conto, Novela ou Romance?


Como amantes da literatura, lemos todos os tipos de textos, mas, será que nós conseguimos enquadrá-los corretamente em seus gêneros literários? 

"Conto é tudo aquilo que chamo de conto".
Mário de Andrade

Gosto da afirmação de Mário de Andrade e acho até que seria muito bom se ela fosse absolutamente verdadeira. Há quem considere o Conto como um texto curto, a Novela como um texto um pouco mais longo que o conto e o Romance como um texto mais extenso que a novela, contudo, a caracterização deles não está vinculada à sua extensão. Existem contos mais longos que novelas, bem como novelas mais longas que romances. Então, como defini-los de forma simples e prática?

Conto

Texto ficcional de narrativa curta e objetiva, que contém uma célula dramática, ou seja, um único conflito, drama ou enredo. Nesse tipo de texto, até pode haver vários personagens, mas o conflito central é sempre o mesmo, do início ao fim. Ele é como um relâmpago na vida dos personagens e, por sua brevidade e concisão, denota facilmente a intenção do autor. Pode ser de caráter realista ou fantástico e seu tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Em volta dele fadas, dragões, elfos... "Isso não existe!". Sumiram. O adulto nasce, a criança morre.

Nanoconto de Edson Rossatto.

Novela

Texto ficcional que contém um enredo central e outros possíveis subenredos. A narrativa é rápida, direta, com menos cenas e mais elipses, e os recursos narrativos são menos desenvolvidos que nos romances. Há personagens mais bem-elaborados, mas também pode haver personagens simples, e o desfecho nem sempre é claro, o que abre precedentes à continuação. Daí o surgimento das séries de livros.

- Exemplos de novelas: "O alienista", Machado de Assis; "A morte de Ivan Ilicht", Tolstói; "Os sete enforcados", Andreiev; "A metamorfose", Kafka;  "Ninguém escreve ao coronel", Gabriel García Marquez; "A morte e a morte de Quincas Berro d’Água", Jorge Amado.

Romance

É um texto ficcional que contém um enredo central e vários outros subenredos. Sua narrativa é mais lenta do que a da Novela e apresenta maior complexidade e variedade da técnica. Os personagens têm mais profundidade psicológica, o narrador denota reflexões filosófico-culturais e há variedade de ação, tempo e espaço. O enredo central e os demais subenredos são todos resolvidos ao longo da trama, de modo que o desfecho é sempre claro.

O Romance se subdivide em outros tipos: Policial, Suspense, Terror, Romântico (chick-lit), etc.

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Independente do gênero, bom mesmo é o prazer da leitura, então, leia bastante e, enquanto se diverte, tente identificar os elementos que caracterizam o texto. Afinal de contas, saber identificar e analisar os gêneros literários também faz parte da vida de um bom leitor.