Um presente de Isabela e Sofia

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Queridas amiguinhas Isabela e Sofia, gostaria
 muito de agradecer a vocês duas por
desenharem a minha árvore,
a minha casa,
a mim
e
a minha mãezinha.

 

Ficamos exatamente como somos...
E a frutinha vermelha, vamos
ter que decidir juntos 
se será uma maçã
mesmo.
Ah!
Que tal se a gente criasse uma frutinha que ainda não existe?


Se vocês quiserem pensar em um nome pra
ela, éfalar. Eu gostaria muito que  
fosse desse jeito... pensou? 
Uma fruta nossa, que  
ninguém inventou
antes...


Estou muito contente por causa dos lindos
presentes que vocês me deram. Muito
obrigado, amiguinhas. Até a 
próxima aventura... Um  
grande abraço do  
amiguinho,
Pedrinho!


O Mistério da Copa Frondosa (A Árvore de Pedrinho)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quando eu era adolescente, ouvia dos amigos que minhas histórias infantis fantásticas eram muito interessantes. Sinceramente, nunca acreditei nisso, mas, a verdade é que pareço mesmo ter tino para a coisa. Bem, esse é o primeiro conto infantil que escrevo após cerca de dez anos - muito tempo, não? Acredito que O Mistério da Copa Frondosa (A Árvore de Pedrinho) será um daquales contos que até podem virar livro. Não sei quando ele ficará pronto, assim que eu tiver a continuação, postarei aqui no blog.
Muito obrigada. Boa leitura!


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          Uma árvore imensa dava sombra ao quintal do pequeno Pedrinho. O menino olhou para o alto, a copa daquela árvore era tão frondosa, tão cheia de ramos e folhas, quanto às das árvores que ele via nos desenhos animados. O garoto estava sentado, encostado no tronco da antiga amiga. Sim, ele tinha apenas sete anos, mas já sabia que aquela era a sua mais antiga e sincera amiga. Com ela, Pedrinho podia conversar, rir, chorar, contar segredos, reclamar... Era um ser de total confiança.

          Naquela tarde, o menino estava muito triste. Há alguns dias, tinha notado o quanto seus pais estavam diferentes. Eles já não sorriam como antes. O pai falava alto e a mãe, muitas vezes, chorava. Durante todas as refeições, ficavam sempre muito sérios. Pedrinho queria perguntar alguma coisa, mas tinha medo da resposta que pudesse receber.

          Foi assim que tudo aconteceu... O doce menino esperou o pai sair para o trabalho e correu descalço para o quintal. Precisava desabafar, se confessar, pedir consolo. Sentou-se aos pés da grande amiga e esperou. Eram tantas as aflições que ele sentia, que nem sabia por onde começar. Então, ficou bem quietinho. Abraçou as perninhas encolhidas, encostou o queixo nos joelhos e, com tristes lágrimas, salgou o rosto.

          Pedrinho chorou muito. Calado e imóvel, apenas pensava, lembrava de toda a sua vida. Aqueles anos imensos... O tempo era algo muito difícil de entender. Não sabia se era por ser criança, mas os dias pareciam sempre tão longos... Suas lágrimas começaram a escorrer pelas suas perninhas delicadas. Ele sentiu um grande incômodo por causa das longas gotas que desciam até seus pés. Mesmo assim, não se mexeu. Não queria mais existir, não daquele jeito ruim. Tentaria ficar quieto pelo máximo de tempo que conseguisse; talvez, ficando parado, pudesse desaparecer, como num passe de mágica.

          De repente, uma coisa estranha aconteceu. O menino sentiu que tinha algo se movendo debaixo dos seus pés. Ele quis se levantar, mas se lembrou que não podia. Queria ficar parado até deixar de existir. Pedrinho sentiu cócegas. O que estaria acontecendo? Acaso um verme estaria andando por ali? Pedrinho riu. Era difícil controlar as sensações que o estranho movimento no chão lhe causava.

          O menino afastou vagarosamente um dos pés. “Que incrível!”, pensou. Ele ergueu o outro pé. “Uau!”. Pedrinho se levantou e saltou para frente, precisava ver aquilo direito. Ele se virou para analisar o que estaria acontecendo. Eram duas plantinhas que brotavam muito rápido do chão, exatamente no lugar onde estavam os seus pés. Ele se abaixou para tocar nas plantinhas e terminou sendo surpreendido; ouviu claramente a suave voz de uma doce e gentil velhinha.

          - Quem está aí? - ele perguntou.

          Um vento assobiou por trás do pequeno Pedrinho, deu a volta no tronco da árvore e subiu, balançando os ramos e as folhas da bela frondosa copa. Um fruto caiu, e a voz, brandamente, sussurrou:

          - Pegue, lindo amiguinho.


Continua...

Agradecimento

domingo, 4 de julho de 2010

Olá, queridos leitores! Venho desta vez, apenas para agradecer pelo carinho de todos; especialmente ao pessoal de Salvador, que tem dado um salto na audiência do Blog. Esse é o meu muito obrigada... Em breve, tentarei escrever algo bem legal sobre nossa linda cidade. Aliás, para quem também está acompanhando a construção do livro Entre a Fé, a Razão, e o Coração, estou preparando uma visita a Salvador - claro, não poderia faltar, né? Como todo bom baiano, amo minha terrinha - além de comer acarajé, abará, farofa de azeite de dendê com camarão, moqueca... Ai, babei! 

Grande abraço, queridos!